"Na época de exames precisa de mais vitaminas? Não!"
Fig.1- Estudar muitas horas por dia faz mal
NOTÍCIA
Se está convencido que para passa nos exames basta tomar umas ampolas para a memória, é melhor pensar duas vezes. Até aos cafés, as pastilhas elásticas ou as sardinhas podem dar melhor resultado.
“Na época de exames precisa de mais vitaminas? Não!”, afirma Nuno Borges sem dúvidas. “É incrivelmente improvável que seja necessário recorrer a suplementos durante a época de exames.” Se uma pessoa já tiver uma alimentação saudável, não vale a pena “tentar forçar” com suplementos de vitaminas.
O nutricionista prefere deixar outras recomendações, não só aos alunos, mas às futuras mães. “Se a mãe não se alimentar bem [durante a gravidez e amamentação] os filhos podem ter problemas a nível do desenvolvimento intelectual”. Nesse sentido, Nuno Borges aconselha as grávidas e lactantes a ingerir duas porções por semana de peixes gordos – salmão, sardinha ou cavala -, ricos em ómega 3 (um ácido gordo). “[O ómega 3] parece ajudar no desenvolvimento do sistema nervoso central e retina [do embrião].” Mas esta recomendação pode ser estendida a crianças e jovens, em especial na época de exames.
Outros alimentos com “gorduras interessantes”, segundo Nuno Borges, são os frutos secos. Têm vitamina E, outros micronutrientes e fibras. E dão uma sensação de saciedade, mesmo quando se ingere uma pequena quantidade. No entanto, o nutricionista lembra que as famílias não precisam de optar por soluções caras. Iogurte, leite, torrada ou uma peça de fruta, são algumas das possibilidades. O importante é ir comendo de vez em quando enquanto se estuda, adaptando sempre a quantidade de comida e de calorias ingeridas à atividade física. Que para os alunos que passam o dia a estudar é muito reduzida. Daí que Bernardo Barahona Côrrea aconselhe a prática de exercício físico aeróbio. Além disso, “melhora a oxigenação do cérebro, memória e atenção”, refere o médico.
Absolutamente proibidas estão as bolachas e batatas fritas. Além de estarem demasiado disponíveis – só se para de comer quando se vê o fundo do pacote -, têm excesso de gorduras saturadas, açúcar e sal. O nutricionista Nuno Borges lembra ainda que “quem consome muito fast-food apresenta menores desempenhos cognitivos”. “Muito açúcar, muita gordura, mas pouco nutrientes.”
Fig.2. Uma boa alimentação é a chave para um bom estudo.
Descartando as substâncias tóxicas, como o álcool, Nuno Borges sugere outras substâncias que podem aumentar, ainda que temporariamente, o rendimento intelectual. Mascar um pastilha ou beber um café. “A cafeína tem um efeito positivo sobre alguns aspetos intelectuais. De uma forma aguda dá a capacidade de fazer as coisas mais rapidamente.” Embora não o recomende antes da puberdade, não vê qualquer problema que um adolescente tome dois ou três cafés por dia durante a época de exames. Até recomenda um café antes do exame.
Como alternativa ao café, pode tomar-se chá preto ou chá verde, que também têm cafeína. Com efeitos mais moderados, aparecem as bebidas energéticas, o guaraná, o refrigerante cola ou o chocolate. Mas como em tudo, nada de excessos. E mais, não esquecer de beber água. “A desidratação perturba o discernimento cognitivo.”
Acima de tudo, o que Nuno Borges recomenda é que os alunos não encarem a época de exames como uma situação diferente. O médico Bernardo Barahona Côrrea lembra que os alunos precisam de dormir bem e o tempo suficiente. “O estudo deve ser feito ao longo do ano”, refere o neuro psiquiatra. Mas planear bem o estudo nesta época também ajuda. Um plano de estudo ideal deve contabilizar as pausas, que devem acontecer a cada duas horas, e os momentos de lazer. E deve ser realista. E não termina sem dizer que: “Não há coisas milagrosas que possam ser feitas nesta altura. Nem mesmo em termos farmacológicos.”
COMENTÁRIO
A biotecnologia utilizada na produção industrial baseia-se na capacidade de os microrganismos realizarem certas reações químicas que ultrapassam a capacidade de síntese química e que são economicamente favoráveis. O uso de microrganismos com este fim é designado por bioconversão ou biotransformação. Este processo biotecnológico inclui três fases: preparação do material, bioconversão e recuperação de produtos.
O uso de microrganismos tem aplicações não só na produção de antibióticos como de outros produtos como por exemplo: esteróides, vitaminas, proteínas e ainda na área da biotecnologia.
As vitaminas (nome dado a várias substâncias pertencentes ao reino animal ou vegetal que, atuando em pequeníssimas quantidades, põem em movimento as reações químico-biológicas dos organismos animais) são produzidas industrialmente por fermentação direta, utilizando culturas de certas espécies de bactérias ou de fungos. Para estimular uma produção com maior rendimento possível:
- Provocar mutações e selecionar os mutantes mais produtivos;
- Fornecer aos microrganismos os nutrientes necessários (sacarose, proteínas, cobalto);
- Evitar a contaminação por outros microrganismos;
No entanto, atualmente, algumas das vitaminas e suplementos existentes no mercado não foram sujeitas a qualquer tipo de controlo sendo que algumas delas podem conter apenas suplementos alimentares pelo que são considerados ineficazes, ou seja, não provocam qualquer tipo de mudança positiva ou negativa no organismo. Por tudo isto, defende-se que as vitaminas sejam sempre receitadas pelo médico quando estritamente necessárias e nunca compradas sem receita médica visto que muitas delas só servem para aumentar o poder económico das grandes indústrias. Contudo, a prática de exercício físico e a alimentação saudável é a chave para uma melhor qualidade de vida.
Bibliografia
https://www.google.pt/search?hl=pt-PT&biw=1366&bih=646&tbm=isch&sa=1&ei=WImNXLTqL47EUsXkmcgK&q=estudar&oq=estudar&gs_l=img.3..0l10.3467.5789..5989...0.0..0.122.1690.10j7......1....1..gws-wiz-img.......0i30j0i5i30.otts6IK1pI0#imgrc=zRjT8iFK-8LFYM:
https://dicionario.priberam.org/vitaminas
Tag: Ocorrências
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